domingo, 12 de julho de 2009

Meu lado "Bridget Jones"

Eu sempre soube que eu era meio maluca, desastrada, encalhada, confusa, tenho problemas com meu corpo, estou acima do peso e tenho sonhos de vida totalmente ultrapassados - sem contar o fato de estudar na área de Comunicação e me sentir realizada com isso - , mas nunca soube de verdade como denominar esse meu jeito. Detesto rótulos, não queria simplesmente ser rotulada de emo, depressiva, louca ou qualquer coisa do gênero. Acabei descobrindo que sou uma espécie um pouco deturpada de ‘Bridget Jones’. Bridget é uma trintona solteira, com todos os problemas que eu disse ter e mais alguns, é uma jornalista inglesa e personagem fictícia dos livros de Helen Fielding (O Diário de Bridget Jones e Bridget Jones no Limite da Razão).
Quando vi o filme a primeira vez eu devia tá com uns 20 anos, agora estou com vinte e poucos anos, uma carreira Publicitária já iniciada, muitos quilos a mais e mais alguns milhões de problemas ‘adultos’, e eu me descobri como Bridget. Logo depois de assistir os 2 filmes, comprei os livros onde a história é um pouco mais longa, e tive a certeza, desse meu lado Bridget Jones.
Bridget Jones.Ela é confusa, sempre faz a escolha errada, age por impulso, é dorminhoca, gosta do seu trabalho, não mede esforços pra realizar as coisas em que acredita, sente ciúmes e não esconde, faz um diário e mais uma porção de coisas que me remetem a minha vida. Eu acho que só preciso aprender com ela como fazer o meu Mark gostar de uma maluca como eu.Bridget tem consciência de que sempre será ‘meio gordinha’, como ela mesma diz. Somos realmente bem parecidas, com algumas exceções físicas e de cotidiano: o cabelo dela é loiro e curto e os olhos são azuis, o meu cabelo é preto, e meus olhos são castanhos escuros puxando o preto já. Eu estou mais acima do peso do que ela, não sou baixinha, pelo contrário.
Eu não tenho um Mark Darcy, e nem um genérico. Talvez eu tenha os meus rolos, mas nenhum homem que toca meu interfone e diz que me ama, que me solta de uma prisão Tailandesa (a propósito, eu nunca fui parar em uma prisão, muito menos Tailandesa), que me trate de um jeito especial mesmo quando eu acabei de fazer uma burrada... eu não como peru ao curry e minha mãe não é mais maluca do que eu. Mas fora isso, eu realmente corro o risco de perder minha identidade se chegar aos trinta desse jeito... não vou mais saber quem sou eu e quem é Bridget. Jones não é do tipo invejosa. Eu também não sou. Tive certeza disso ao ver o final do filme, em que ela e seu Mark Darcy ficam juntos e felizes.
Eu não invejei o final de Bridget e Mark, apenas quis ter um parecido... e até desejei, de verdade, uma coisa que me fez sentir mais maluca ainda, que eles – personagens fictícios - fossem felizes para sempre. .

3 comentários:

  1. Sú,
    Muitíssimo legal o seu Blog e o título é o máximo!
    Beijocas,

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  2. Já estou te seguindo Suh...hihihi
    Amei seu texto inicial!!!

    =**

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  3. Acho que todas nós temos um pouco da Bridget! E quero um Mark Darcy pra mim... kkkkkkkkk... Mas nada melhor que conversar com as amigas esse lado Bridget...
    Atualizei o chat-bar, ele está todo repaginado... Dá uma olhada...
    Obrigada por passar por lá..

    Abraços

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