terça-feira, 21 de julho de 2009

Dia do amigo?

Dia do amigo?
Dia do amigo são todos os dias.
Amigos, aqueles que estão com você pro que der e vier, amizade pra mim é como um casamento, juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença.
Amigo é amigo em qualquer situação, em qualquer dia do ano, porque então comemorar apenas no dia 20 de julho? Assim como o dia das mães, dos pais, dos namarados... não passa de uma data comercial. Embora a do amigo seja menos comercializada assim.
Mais pra mim, dia do amigo não é apenas no dia 20 de julho, e sim os outros 364 dias do ano também.
Minha vida sempre foi repleta daqueles momentos quando estou me sentindo triste, meio pra baixo acontecem aquelas coisinhas simples recheados de felicidade e futuras lembranças, com aura de alegria em cada olhar, como comercial de margarina.
Saber que tem gente me esperando, amigos que sempre marcam programas dos mais inusitados só pra reunir todo mundo, que seriam capaz até de fazer um "bem bolado" só para pegar ingresso pra mim se eu não chegasse a tempo no cinema, e ficam deixando mensagens fofas no celular e no orkut só para eu saber que "férias" não é sinônimo de "separação"; declarações de amor via cartão postal, música, telefone e sinal de fumaça, fazendo dois corações que estão absurdamente longe fisicamente se sentirem tão perto assim; uma amiga que é capaz de passar a tarde inteira só me ouvindo chorar minhas pitangas de "meus-amores-mau-resolvidos", e ainda tem paciência para depois me levar para sair; uma família que agüenta meu mau-humor por ser acordada e minha teimosia sem medida e ainda me enchem de mimo por ser a única "mocinha" da casa; amigos de fora que mandam cartinhas sempre fofas; os amigos velhos de guerra que me ligam pra gente se ver nas férias, me lembrando que ter um montão de amigos novos é muito bom, mas conseguir conservar os velhos é melhor ainda.
Eu sou feliz e eu sei.
Muitos medos de tudo acabar, de acordar e perceber que foi tudo um sonho, daqueles que a gente não quer que acabe nunca, que fazem a gente querer dormir para todo sempre, tal e qual a Bela Adormecida, ou como uma Alice perdida num mundo de fábulas, um mundo de maravilhas sem fim, uma Pasárgada?!
Pois meu problema maior é esse, ser sonhadora demais, me apaixonar a cada dia, todos os dias, mais e mais, demedidamente, por tudo o que me cerca.
E sonhar sempre, de olhos abertos, de olhos fechados, sem olhar... Peraí, vou até ali me beliscar um pouquinho e já, já eu volto.

domingo, 19 de julho de 2009

aiaiaiai

Domingo me deixa deprimida, sábado a noite tbm.
Pra falar a verdade, eu ando muito deprimida nesses últimos tempos.
Ultimamente eu ando com muita preguiça, td meu tempo livre eu uso pra estar deitada, dormindo, vendo tv ou na internet. Talvez eu queria me esconder de uma certa forma por trás disso. Sair de casa? Nem pensar. Baladas? Séria suicidio. Eu ando muito carente, muito sozinha, choro demais. Talvez eu até tenha culpa nisso.
Aiaiai, os planos que eu tinha pra uma grande mudança na minha vida tem ganhado forças pra que se concretizem.Será que chegou a hr?
Queria que o mês de julho durasse por mais uns 3 meses, não quero ter que voltar pra faculdade em agosto =/
Domingo já está indo, e amanhã infelismente é segunda feira...
Eu tô tristinha, essa é a realidade!

domingo, 12 de julho de 2009

Meu lado "Bridget Jones"

Eu sempre soube que eu era meio maluca, desastrada, encalhada, confusa, tenho problemas com meu corpo, estou acima do peso e tenho sonhos de vida totalmente ultrapassados - sem contar o fato de estudar na área de Comunicação e me sentir realizada com isso - , mas nunca soube de verdade como denominar esse meu jeito. Detesto rótulos, não queria simplesmente ser rotulada de emo, depressiva, louca ou qualquer coisa do gênero. Acabei descobrindo que sou uma espécie um pouco deturpada de ‘Bridget Jones’. Bridget é uma trintona solteira, com todos os problemas que eu disse ter e mais alguns, é uma jornalista inglesa e personagem fictícia dos livros de Helen Fielding (O Diário de Bridget Jones e Bridget Jones no Limite da Razão).
Quando vi o filme a primeira vez eu devia tá com uns 20 anos, agora estou com vinte e poucos anos, uma carreira Publicitária já iniciada, muitos quilos a mais e mais alguns milhões de problemas ‘adultos’, e eu me descobri como Bridget. Logo depois de assistir os 2 filmes, comprei os livros onde a história é um pouco mais longa, e tive a certeza, desse meu lado Bridget Jones.
Bridget Jones.Ela é confusa, sempre faz a escolha errada, age por impulso, é dorminhoca, gosta do seu trabalho, não mede esforços pra realizar as coisas em que acredita, sente ciúmes e não esconde, faz um diário e mais uma porção de coisas que me remetem a minha vida. Eu acho que só preciso aprender com ela como fazer o meu Mark gostar de uma maluca como eu.Bridget tem consciência de que sempre será ‘meio gordinha’, como ela mesma diz. Somos realmente bem parecidas, com algumas exceções físicas e de cotidiano: o cabelo dela é loiro e curto e os olhos são azuis, o meu cabelo é preto, e meus olhos são castanhos escuros puxando o preto já. Eu estou mais acima do peso do que ela, não sou baixinha, pelo contrário.
Eu não tenho um Mark Darcy, e nem um genérico. Talvez eu tenha os meus rolos, mas nenhum homem que toca meu interfone e diz que me ama, que me solta de uma prisão Tailandesa (a propósito, eu nunca fui parar em uma prisão, muito menos Tailandesa), que me trate de um jeito especial mesmo quando eu acabei de fazer uma burrada... eu não como peru ao curry e minha mãe não é mais maluca do que eu. Mas fora isso, eu realmente corro o risco de perder minha identidade se chegar aos trinta desse jeito... não vou mais saber quem sou eu e quem é Bridget. Jones não é do tipo invejosa. Eu também não sou. Tive certeza disso ao ver o final do filme, em que ela e seu Mark Darcy ficam juntos e felizes.
Eu não invejei o final de Bridget e Mark, apenas quis ter um parecido... e até desejei, de verdade, uma coisa que me fez sentir mais maluca ainda, que eles – personagens fictícios - fossem felizes para sempre. .